Viúva de Herbert Quandt – o empresário que tirou a BMW da ruína nos anos 50, apesar de ter sido muito graças ao facto de a fortuna familiar ter sido construída em pleno regime Nazi – desde 1982, Johanna ficou na altura com uma percentagem de 16,7% da empresa, além da fortuna familiar que já controlava. Neste momento o seu património está avaliado em perto de 13 mil milhões de euros.
Quanto aos seus filhos Suzanne Klapper (a mulher mais rica da Alemanha e a sexta a nível mundial, com mais de 14 mil milhões de euros) e Stefan passaram nesse mesmo ano a controlar os restantes 30% da empresa. São apenas eles que têm hoje lugar no conselho de supervisão da BMW, dado que Johanna deixou o seu lugar em 1997.
Discreta ao longo de toda a sua vida, Johanna Bruhn tornou-se secretária de Herbert Quandt nos anos 50 e depois assistente pessoal. O empresário divorciou-se da segunda mulher, Lieselotte Blobelt, em 1959, e um ano depois já estava a casar com Johanna, agora Quandt.
Os últimos anos da empresária, nascida em 1926, foram passados em Bad Homburg, perto de Frankfurt. Apesar de ter morrido já na segunda-feira, “tranquilamente”, segundo fontes próximas da família, só no final da semana é que a notícia foi confirmada. As suas acções na BMW deverão passar para os filhos, que reforçam ainda mais o poder familiar na famosa marca de automóveis.
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