Antes de mais, há uma pré-época mal delineada, a pensar apenas no dinheiro e não na componente desportiva. Nem sequer de prestígio se pode falar. Foi um desastre; nem uma vitória. A saída de jogadores-chave sem que atempadamente fossem substituídos por outros de igual valia (e ainda faltam, pelo menos, dois extremos) é outro erro de palmatória. Quanto a modelo de jogo, estamos em presença de um deserto de ideias.
Rui Vitória não é um treinador com sangue na guelra. É um treinador do Benfica, mas não um treinador à Benfica. Temeroso (a ideia peregrina de cair no engodo de JJ e jogar apenas com um avançado para mostrar que mudou o sistema, só mora naquela cabecinha), parece não ter sangue vermelho a correr nas veias. A equipa arrasta-se, não consegue trocar a bola, não entende estas ‘cautelas’ do novo treinador.
Que futuro? A continuar assim, dificilmente será risonho. Ou Luís Filipe Vieira pensa que qualquer treinador é campeão só por estar no Benfica?