No encontro, vão estar presentes os dirigentes da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), Sindicato Independente dos Agentes da Polícia (SIAP) e o Sindicato Vertical da Carreira da Polícia (SVCP), as quatro estruturas que assinaram o memorando de entendimento com o Ministério da Administração Interna (MAI), durante as negociações do estatuto profissional da Polícia de Segurança Pública.
Na quinta-feira passada e depois de o Conselho de Ministros não ter aprovado o estatuto profissional, os dois maiores sindicatos da PSP — ASPP e SPP — anunciaram a realização de ações de protesto pela não aprovação daquele estatuto pelo Governo.
O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, avançou à agência Lusa que as ações de luta se irão prolongar no tempo, com a realização de protestos, nomeadamente durante a campanha eleitoral.
No final do Conselho de Ministros de quinta-feira passada, o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, disse que os estatutos da PSP e da GNR são "processos que ainda não estão concluídos", mas que, "oportunamente", vão ser discutidos e aprovados.
No memorando, assinado em junho entre o MAI e quatro sindicatos da PSP, ficou estabelecido que os polícias mantinham as 36 horas de trabalho e passavam a ter uma nova tabela remuneratória, que permitiria um aumento de salário até 50 euros e viabilizaria a passagem à pré-aposentação de forma automática aos 55 anos de idade e 36 anos de serviço, e a reforma aos 60 anos sem qualquer penalização.
Lusa/SOL