"Dada a crescente pressão na fronteira sul e a migração intensificada no corredor balcânico, foi considerado que é necessário um controlo maior e mais eficaz na zona de fronteira, onde registamos entradas ilegais maciças a partir da Grécia", afirmou o governo num comunicado, citado pela agência France Presse.
O executivo acrescentou que o destacamento do exército, autorizado ao abrigo do "estado de emergência", visa "aumentar a segurança da população local" e ajudar a gerir as entradas no país, sem precisar contudo quantos militares vão ser destacados.
Só em julho, mais de 30 mil migrantes, na maioria sírios, afegãos e iraquianos, entraram na Macedónia, de onde tentam seguir para a Sérvia e daí para a União Europeia.
A Grécia é um dos principais destinos de migrantes. Segundo a ONU, só na semana passada chegaram às ilhas gregas 20.843 migrantes. Desde janeiro, o número total de chegadas ascende a 160.000.
Lusa/SOL