O estudo, publicado no Journal of Health Psychology e citado pelo Independent, foi feito com base na observação de 60 mulheres, divididas em três grupos. No primeiro, as mulheres comiam barras de cereais enquanto falavam com amigos; No segundo, comiam enquanto assistiam a um excerto de 5 minutos de uma série televisiva; No terceiro, comiam enquanto andavam de um lado para o outro num corredor.
Num segunda fase, todas as mulheres foram convidadas para uma degustação, enquanto preenchiam um questionário. Os snacks incluíam palitos de cenoura, chocolates, uvas e batatas fritas.
Os investigadores chegaram à conclusão que eles que comiam enquanto andavam consumiam cinco vezes mais chocolate do que as participantes que tinham comido uma barra de cereais enquanto estavam paradas.
Jane Ogden, a autora principal do estudo, afirma que estes resultados sugerem que andar é “uma forma de distracção que destrói a capacidade que temos de processar o impacto do acto de comer quando temos fome”.
“Ou então pode ser porque andar, mesmo que seja apenas no corredor, pode ser visto como uma forma de exercício físico, o que justifica a vontade de comer mais tarde, como uma forma de compensação”, acrescenta.
Os investigadores admitem que ainda são necessários mais estudos nesta área, de forma a determinar os efeitos a longo-prazo da ingestão de alimentos em movimento.