O chefe da polícia, Somyot Poompanmuang, indicou que o ataque foi planeado por uma rede, a que alguns tailandeses disponibilizaram explosivos.
No entanto, a junta militar acredita que o ataque não foi levado a cabo por uma organização terrorista global, apesar de um estrangeiro ter sido identificado como principal suspeito.
"É improvável que seja o trabalho de um grupo terrorista internacional", disse Winthai Suvaree, porta-voz da junta militar, acrescentando que os cidadãos "chineses não eram um alvo direto".
Ao final da tarde de segunda-feira uma bomba explodiu no templo Erawan matando 20 pessoas e ferindo mais de 100. O atentado ainda não foi reivindicado.
Tailândia pede ajuda à Interpol para encontrar o bombista
As autoridades tailandesas anunciaram que vão pedir ajuda à Interpol para encontrar o bombista de Banguecoque, depois de um homem estrangeiro ter sido identificado como o principal suspeito.
"Vamos pedir hoje ajuda à Interpol", disse à AFP Apichart Suriboonya, chefe da unidade tailandesa da Interpol, acrescentando que as autoridades não estão certas se o suspeito já deixou o país.
Um tribunal tailandês emitiu na quarta-feira um mandado de captura contra um estrangeiro não identificado, na sequência do atentado de segunda-feira em Banguecoque e pouco depois da difusão pela polícia de um retrato-robô do principal suspeito.
Na terça-feira, as imagens das câmaras de vigilância mostravam um homem a deixar uma mochila à frente do santuário hindu de Erawan, alguns minutos antes da explosão, na zona comercial de Chidlom, no centro da capital.
O atentado não foi ainda reivindicado e a identidade do principal suspeito é desconhecida.
Lusa/SOL