Dia histórico para Ricardo Melo Gouveia

Ricardo Melo Gouveia alcançou hoje a melhor classificação de sempre de um português no ‘ranking’ mundial de golfe, ocupando o 119.º lugar.

"É uma sensação ótima, mas, como já disse antes, nunca foi um objetivo meu ser o melhor classificado de sempre em Portugal. O meu objetivo foi sempre ser n.º1 do 'ranking' mundial", afirmou Melo Gouveia, em declarações ao do Challenge Tour na Internet.

O algarvio, de 24 anos, subiu 19 lugares, graças ao segundo lugar no Open de Genebra, no sábado, superando o anterior melhor registo luso na hierarquia, o 137.º, estabelecido por Ricardo Santos em 10 de março de 2013 e igualado por Melo Gouveia em 10 de agosto último.

Ricardo Melo Gouveia mostrou-se feliz com o recorde estabelecido em Portugal, mas admitiu, ao sítio do Challenge Tour, que o mais importante é "entrar no 'top50' o mais rapidamente possível, para poder jogar nos melhores torneios do mundo".

O golfista, que já tem assegurada a subida ao European Tour em 2016, foi, este ano, campeão na Alemanha, segundo classificado na Suíça, Eslováquia e Espanha, terceiro na Irlanda do Norte e ainda obteve mais quatro 'top10', resultados que lhe permitiram liderar a "Road to Oman".

A subida no 'ranking' mundial levou Ricardo Melo Gouveia a consolidar o seu lugar (38.º) no 'top60' do 'ranking' olímpico, que acede diretamente aos Jogos Olímpicos do Rio2016.

"Tenho muito orgulho em ser português, adoro este país. Irei fazer tudo o que puder para representá-lo bem, seria uma grande honra representar Portugal nos Jogos Olímpicos e, neste momento, estou dentro da qualificação", afirmou.

Melo Gouveia assumiu ainda o objetivo de "ser o líder do Challenge Tour", destacando que também é "algo nunca alcançado por um português".

Em 2009, Filipe Lima foi segundo nesta hierarquia, enquanto Ricardo Santos foi quarto, em 2011.

"O Ricardo Santos foi, obviamente, uma boa inspiração para mim, porque cresci a jogar no mesmo clube do que ele — Clube de Golfe de Vilamoura — e foi ótimo assistir às suas vitórias", admitiu, salientando, contudo, ter tido como referência Pedro Figueiredo.

Lusa/SOL