"Nesta fase, vamos reforçar de força preventiva a segurança na fronteira garantida pela polícia de fronteiras", declarou Nikolay Karaivanov, um responsável das operações do ministério da Defesa à rádio pública BNR.
Vinte e cinco militares e veículos blindados foram enviados para os postos fronteiriços entre a Bulgária e a Macedónia, mas este "número pode aumentar se a situação se agrava", indicou.
Até agora, o país não registou entradas de migrantes provenientes da Grécia, através da Macedónia.
"Consideramos o risco (deste fluxo) relativamente limitado porque a Bulgária respeita os procedimentos de registo", o que não é o caso da Grécia, Macedónia e Sérvia, declarou a ministra do Interior búlgara, Rumiana Bachvarova à televisão Nova.
A Bulgária recebeu desde o início do ano 15 mil migrantes clandestinos, nomeadamente sírios, que chegaram ao país através da Turquia.
Uma vez no país, os migrantes são colocados durante vários meses em campos de refugiados, antes de obter um estatuto que permita circular na UE.
"A Bulgária guarda bem as suas fronteiras", e os migrantes passam mais facilmente pelas ilhas gregas para se dirigirem para a Europa ocidental, através da Macedónia e da Sérvia, sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros búlgaro, Daniel Mitov, à televisão bTV.
Sófia ergueu, na fronteira com a Turquia, uma barreira de 30 quilómetros, que pretende prolongar e mantém um milhar de polícias na zona para impedir as entradas ilegais.
Mais de dois mil migrantes atravessaram na segunda-feira a fronteira sérvia para entrar na Hungria, país-membro da UE, disse a polícia húngara.
A Hungria prevê concluir, no final do mês, uma barreira para impedir a entrada de migrantes clandestinos no país.
Lusa/SOL