O Conselho Holandês de Segurança (OVV) adiantou que as famílias serão informadas das conclusões do relatório antes da sua publicação oficial.
A investigação do OVV incide sobre as causas do acidente e não sobre a identidade dos responsáveis.
Um relatório preliminar do OVV afirmou em setembro que o avião tinha sido abatido "por um grande número de projeteis", o que levantou fortes suspeitas de disparo de um míssil terra-ar.
O inquérito penal, coordenado pela procuradoria holandesa, é conduzido por especialistas holandeses, belgas, ucranianos, australianos e malaios. Estes últimos anunciaram no início de agosto terem identificado elementos "provavelmente" de um míssil BUK, de origem russa.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido a 17 de julho de 2014 no leste da Ucrânia, numa zona de combates entre separatistas pró-russos e forças governamentais, quando fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur.
Foram encontradas e identificadas partes de corpos de todos os passageiros, com exceção de dois holandeses.
A Ucrânia e os Estados Unidos afirmam que o aparelho foi abatido pelos separatistas pró-russos com um míssil terra-ar do tipo BUK fornecido pela Rússia. Moscovo, por seu turno, "aponta o dedo" às forças ucranianas.
Lusa/SOL