Campeonato Nacional de Clubes Solverde – Vilamoura e Miramar procuram revalidar; Oporto lidera

Em 2014, em Espinho, os algarvios somaram o seu 15º título, enquanto as gaienses conquistaram o seu 1º ontem, na primeira jornada, o Oporto Golf Club e o club de Golf de Miramar assumiram o comando.

O Club de Golf de Miramar e o Oporto Golf Club assumiram ontem (quinta-feira) o comando da 52ª edição do Campeonato Nacional de Clubes Solverde, que a Federação Portuguesa de golfe (FPG) está a organizar no Morgado do Reguengo Golf, em Portimão.

 

Miramar com -17 no torneio feminino

Na Taça Nini Guedes de Queiroz (o torneio feminino) Miramar tenta revalidar o título, depois de no ano passado se ter apoderado pela primeira vez do troféu e a equipa do treinador Nelson Ribeiro reforçou-se este ano, pelo assume ainda mais favoritismo.

O clube de Vila Nova de Gaia fez 202 pancadas na primeira jornada, 17 abaixo do Par do percurso algarvio, sendo de destacar que nenhuma jogou acima do Par e três das quatro jogadoras ficaram mesmo abaixo do Par: Susana Ribeiro -7, Joana Silveira -5, Leonor Bessa -5 e Inês Barbosa (Par).

A segunda posição pertence ao Quinta do Peru Golf & Country Club, com 40 pancadas atrás, ou seja, 242 (+23), sendo de destacar o resultado de +2 de Sofia Câmara.

Este ano, a Taça Nini Guedes de Queiroz só atraiu três equipas e a 3ª posição pertence ao Oporto Golf Club, a apenas 2 pancadas da Quinta do Peru, portanto, com 244 (+25), tendo sido Mafalda Santos a sua melhor jogadora, com +3.

 

Oporto com dois jogadores abaixo do Par

No torneio masculino, a Taça Visconde Pereira de Machado, o Oporto Golf Club, que persegue um sétimo título e o primeiro desde 2010, colocou-se na frente com 369 pancadas, 4 acima do Par.

Apesar de uma equipa muito jovem, o clube de Espinho colocou dois jogadores abaixo do Par: Vasco Alves (-3) e João Girão (-2). Os outros jogadores foram Afonso Girão (Par), João Pedro Maganinho (+4), Thomas Perkins (+5) e Miguel Teixeira Bastos (+11).

Os campeões em título, o Clube de Golfe de Vilamoura, surgem no 2º lugar, com 378 (+13), e só um jogador, Vítor Lopes (-2) ficou abaixo do Par.

O Club de Golf do Estoril, que soma 16 vitórias na competição – é o mais titulado na história –, ficou em 3º, com 388 (+23), e Tomás Silva (-3) juntou-se a Vasco Alves como os jogadores que obtiveram o melhor resultado neste primeiro dia.

A primeira fase, disputada em stroke play (por pancadas), realizou-se hoje com uma volta de 18 buracos, apenas para apurar os clubes para a segunda fase e também para hierarquizá-los no quadro de eliminação direta, que amanhã (sexta-feira) começa.

Os resultados de hoje não são, por isso, determinantes na decisão do título, mas revelam o estado de forma das equipas e os seus valores individuais.

 

Constituição do grupos no torneio masculino

Dado que o regulamento define que só oito clubes podem discutir o título, integrando o Grupo-A, sendo os restantes remetidos para o Grupo-B (Grupo ou “Flight”, como se diz no golfe), a constituição da duas “divisões” ficou assim ordenada:

Grupo-A – Clube de Golfe de Vilamoura, Estela Golf Club, Lisbon Sports Club, Club de Golf do Estoril, Club de Golf de Miramar, Quinta do Peru Golf & Country Club, Belas Clube de Campo, Oporto Golf Club.

Grupo-B – Clube de Golfe de Vilamoura (B), Morgado do Reguengo Golf, Oitavos Dunes e VerdeGolf & Country Club.

 

Torneio feminino prolonga fase de apuramento

No torneio feminino, devido a não ter havido um mínimo de quatro equipas para as meias-finais, a FPG decidiu uma alteração ao regulamento que visa criar o máximo de competição possível.

Como explicou o diretor-técnico nacional, João Coutinho, «a fase de stroke play foi estendida para dois dias, pelo que amanhã haverá ainda mais 18 buracos. No final, aos 36 buracos, a equipa primeira classificada apura-se diretamente para a final, enquanto as equipas 2ª e 3ª classificadas disputam entre si uma meia-final no Sábado». Tendo em conta o avanço que Miramar já leva, as campeãs nacionais de clubes são as favoritas para reservarem amanhã o seu lugar na final.

Artigo escrito por Hugo Ribeiro, ao abrigo da parceria entre a Federação Portuguesa de Golfe com o Semanário SOL