“Esgotámos a nossa capacidade e esperemos que as pessoas gostem. Também esperamos que o tempo ajude, se bem que há uma tradição de chuva. Mas estamos convencidos de que este é um caminho muito interessante para a cidade e uma aposta ganha”, afirmou o presidente da CMP na apresentação do certame, que teve cerca de 200 mil visitantes em 2014. Tal como então, nem o grupo Leya nem a Porto Editora se farão representar diretamente, mas será possível encontrar os seus livros através da Calendário de Letras. Recorde-se que, no ano passado, não foi possível encontrar obras das chancelas da Porto Editora em todo o recinto.
Cultura, cinema e balões
Mais do que uma feira do livro, a CMP volta a promover o evento como um festival literário, que conta com cinema, concertos, debates, exposições e leituras. Spoken word volta a merecer uma espécie de festival dentro do festival (no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett), com a presença de artistas que privilegiam a palavra, como Valete (hoje, às 22h), Anamar e Os Poetas, projeto de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes. A homenageada desta edição é Agustina Bessa-Luís, a quem simbolicamente será atribuída uma tília na avenida homónima, em plenos jardins, que comemoram 150 anos.
Com a felicidade como tema agregador, a Feira do Livro engloba concertos de jazz e atividades para o público mais jovem, além de propostas menos evidentes. Destaca-se a presença de um speakers’ corner – um púlpito que deverá ser um espaço de “liberdade absoluta” para quem quiser interpelar a audiência por um período máximo recomendado de 15 minutos – e voos cativos em balão de ar quente. Todos os eventos são de entrada livre.