De acordo com um comunicado da PJ, o suspeito já não estaria a acatar a medida de coação aplicada. Além disso, continuava a praticar os mesmos crimes.
“Continuou a utilizar um estratagema que consistia na seleção e abordagem de centenas de potenciais vítimas através de contactos telefónicos e pela internet, convencendo-as de que teriam incumprido obrigações legais, para a seguir as constranger ao depósito de quantias significativas, em contas bancárias que estavam sob o seu domínio, obtendo consequente enriquecimento ilegítimo”, explica fonte oficial da Judiciária.
De acordo com a investigação, o suspeito “continuou a invocar a falsa qualidade de funcionário, nomeadamente da Polícia Judiciária, da Guarda Nacional Republicana, da Autoridade Tributária e da Segurança Social.”
Após ser presente a tribunal, juntamente com a sua companheira, o homem de 29 anos ficou em prisão preventiva. Já a mulher, de 25 anos, ficou obrigada a apresentar-se diariamente numa esquadra de polícia.