Segundo um comunicado, 15 equipas da Defesa civil participaram nas operações de socorro das vítimas em colaboração com elementos da Crescente Vermelho e do ministério da Saúde.
Um balanço inicial apontava para 65 mortos e 154 feridos.
Diversos vídeos e fotografias difundidos nas redes sociais mostram numerosos corpos ensanguentados no chão da mesquita, que estava com grande afluência, no momento do acidente.
A Grande mesquita de Meca é a mais sagrada do islão e destino da peregrinação do "hajj", com início previsto para 21 ou 22 de setembro, e geralmente está repleta às sextas-feiras, o dia sagrado do islão.
A grua que tombou no interior da mesquita estava a ser utilizada obras destinadas a restaurar e ampliar o recinto.
No momento do acidente, a cidade saudita estava sob fortes chuvadas.
O complexo religioso abriga designadamente a Kaaba, uma grande construção em forma de cubo que os peregrinos circundam por sete vezes, e em direção à qual os muçulmanos rezam cinco vezes por dia.
O governador da região de Meca, príncipe Khaled al-Faiçal, ordenou a abertura de um inquérito sobre o incidente, que ocorreu quando a Arábia Saudita de prepara para receber centenas de milhares de peregrinos para o "hajj", um dos cinco pilares do islão e que todo o crente deve pelo menos cumprir uma vez na sua vida.
A agência oficial saudita SPA indicou hoje que cerca de 800.000 peregrinos já tinha chegado ao país para a celebração do "hajj".
Um enorme projeto está atualmente em curso para aumentar a superfície da mesquita, de 400.000 metros quadrados, e que permitirá acolher até 2,2 milhões de pessoas em simultâneo.
A mesquita estava rodeada por diversas gruas para a execução dos trabalhos.
Lusa/SOL