Segundo o International Business Times, Lisa Borch ligou para a polícia no dia 8 de outubro de 2014 a dizer que tinha ouvido a mãe a gritar e que tinha visto, pela janela, um homem caucasiano a fugir de sua casa, na pequena cidade de Kvissel, no norte da Dinamarca.
Quando as autoridades chegaram a sua casa, a jovem, de 15 anos, deixou-se ficar sentada, a ver vídeos no seu telemóvel, e limitou-se a apontar para o andar de cima, quando a polícia lhe perguntou onde estava a mãe.
Tina Römer Holtegaard foi encontrada deitada na cama, onde foi esfaqueada mais de 20 vezes, por Borch e pelo seu namorado. A filha tinha-a drogado antes do ataque. O homicídio deu-se quando o padrasto da jovem estava fora do país, numa viagem de trabalho.
Posteriormente, a polícia analisou o computador da adolescente e descobriu que a adolescente passou várias horas, na internet, a ver decapitações, realizadas por militantes do Estado Islâmico (EI). A jovem terá ficado obcecada com o extremismo islâmico depois de se apaixonar por um muçulmano, que emigrou para a Suécia. Pouco depois, conheceu Bakhtiar Mohammed Abdulla num campo para refugiados, perto de sua casa. A adolescente planeou ainda fugir para a Síria para se juntar ao Estado Islâmico.
A adolescente e a mãe tinham discutido porque Holtegaard queria que a adolescente terminasse o relacionamento com Abdulla.
Ambos os homicidas terão de pagar uma indemnização ao marido da vítima e aos restantes filhos, a gémea de Lisa e ao seu irmão mais novo.