Fonte do Ministério Público adiantou hoje à Lusa que o caso originou a instauração de um inquérito, tendo sido aplicada aos arguidos a medida de coação de Termo de Identidade e Residência, a menos grave.
O caso remonta à madrugada de domingo, quando um homem se introduziu na moradia de um casal inglês com cerca de 60 anos, que estava em casa com o filho, de 30.
Ao aperceber-se da presença do assaltante, o casal chamou a GNR, mas o filho conseguiu, até à chegada das autoridades, dominar o homem, que veio depois a morrer, devido a causas ainda desconhecidas.
De acordo com o Correio da Manhã, os primeiros resultados da autópsia apontam para asfixia, mas as conclusões vão ainda demorar até ser conhecidas, uma vez que a médica do Instituto de Medicina Legal de Faro pediu exames complementares, incluindo análises toxicológicas ao corpo.
"O sistema legal português prevê a instauração de um inquérito crime quando há notícia de um facto que pode configurar a prática de um crime", conclui o Ministério Público.
A investigação do caso está a cargo da Polícia Judiciária (PJ).
Lusa/SOL