O mecanismo consegue ‘desviar’ as instruções do cérebro para um sistema de elétrodos instalado à volta dos joelhos do jovem. Em vez das mensagens cerebrais serem dirigidas à espinal medula do paciente – que ficou danificada na sequência do acidente rodoviário – um algoritmo encaminha-as para aqueles elétrodos.
Mas o funcionamento do sistema só foi possível com um complemento: devido à ausência de sensibilidade motora de um doente desta natureza, a equipa, liderada pelo engenheiro biomédico Zoran Nenadic, teve de sustentar o tronco do paciente através de um colete ligado por fios a uma estrutura móvel assente no teto do laboratório universitário.
Nenadic disse à agência Reuters que o sistema pode ser usado para aumentar a mobilidade de doentes deste tipo ou de pessoas que tenham sofrido enfartes, por exemplo.
Uma explicação do mecanismo pode ser vista no YouTube: