O conhecido médico, antigo editor do British Medical Journal, defende que devemos deixar de “desperdiçar milhões na procura da sua cura”. Smith acredita que o cancro permite dizer adeus às pessoas que gostamos e prepararmo-nos para a morte em si. O médico defende assim que esta é melhor que a morte súbita, que a falha de um órgão ou que “a morte longa e lenta provocada pela demência”, lê-se no site do Independent.
“Podemos dizer adeus, refletir sobre a vida, deixar mensagens, talvez visitar sítios especiais uma última vez, ouvir as nossas músicas preferidas, ler os poemas que adoramos e preparar, de acordo com aquilo em que acreditamos, o nosso encontro com o criador ou aproveitar a vida eterna”, escreveu o médico no seu blogue.
“Eu reconheço que se trata de uma forma romântica de encarar a morte, mas esta é alcançada com amor, morfina e whisky. Mas mantenha-se longe dos oncologistas ambiciosos e vamos parar de gastar milhões na procura da cura para o cancro, isso pode fazer com que tenhamos uma morte muito mais horrível”, acrescentou.