Segundo o Daily Mail, o incidente ocorreu em Darmstadt, na Alemanha, em janeiro deste ano. Asadullah Khan, de 51 anos, e a mulher Shazia, ambos oriundos do Paquistão, estão atualmente a ser julgados pelo crime.
O homem afirmou em tribunal que queria que a filha, Lareeb, casasse num matrimónio arranjado pelos pais, tal como aconteceu com ele e a mulher.
Shazia, de 41 anos, afirmou ser totalmente controlada pelo marido. Contou que a filha mais velha tinha discutido e agredido o pai e que, nessa mesma noite, o marido foi até ao seu quarto e estrangulou-a. Após o homicídio, vestiram Lareeb, colocaram-na numa cadeira de rodas e levaram o corpo para o carro. Dirigiram-se depois até um aterro, onde despejaram o cadáver.
“Lareeb dormia muitas vezes fora de casa e deixou de usar o véu. Um dia, recebemos uma carta da polícia a dizer que ela tinha sido apanhada a tentar roubar preservativos. Nessa altura, percebemos que havia relações sexuais. Quando mostrei ao meu marido, ele perdeu a cabeça”, explicou.
A mulher disse ainda que não conseguiu impedir o marido de matar a filha. “Eu sofro de reumatismo e não tive forças para o agarrar. Quis gritar, mas não consegui”, explicou Shazia.
Na noite do crime, os progenitores enviaram a filha mais nova para casa de uns familiares. Narib, de 14 anos, por sua vez, afirmou em tribunal que a sua mãe era tão rígida quanto o pai e que, por vezes, batia tanto nela como na irmã.
“A minha mãe não era oprimida, ela podia fazer o que quisesse. Costumava bater-me com um bastão”, afirmou a filha mais nova do casal, que está atualmente a ser acompanhada por um psicólogo e que cortou relações com os progenitores.
O pai, porém, disse que "adorava" Lareeb.