A investigação, que decorreu entre maio e meados de junho, resultou na demissão ou despromoção de funcionários em 24 províncias, regiões ou cidades chinesas.
"Desde que foi lançada a mais drástica campanha anticorrupção de sempre na China, muitos funcionários mostram-se reticentes em aprovar grandes projetos", escreve o jornal China Daily.
A mesma publicação refere que, "no passado, as autoridades locais tentavam todos os meios possíveis para obter a permissão e financiamento do Governo central para o desenvolvimento de projetos".
No total, 296 mil milhões de yuan (cerca de 41 mil milhões de euros) em fundos públicos ficaram por gastar.
Lançada após a ascensão ao poder do presidente Xi Jinping, a campanha anticorrupção já atingiu dezenas de altos quadros com estatuto ministerial e milhares de funcionários públicos.
Pequim quer "combater a preguiça e inércia no Governo e garantir que os objetivos económicos para este ano estão a ser cumpridos", escreve a Xinhua.
A economia chinesa deverá crescer 7% em 2015, o ritmo mais baixo do último quarto de século.
Lusa/SOL