Scott Erven e Mark Collao advertem para os riscos a estão expostos aparelhos de ressonância magnética, desfibrilhadores e outras máquinas capazes de realizar exames médicos, e que estão ligadas à rede para que se possam enviar os resultados para os médicos que seguem os pacientes.
A dupla apresentou as suas conclusões numa conferência de tecnologia nos EUA. Utilizou um motor de busca que rastreia aparelhos ligados à internet conhecido como Shodan e com ele analisaram software de clínicas privadas (a maioria nos EUA, que não têm um Serviço Nacional de Saúde) com serviços que de radiologia, clínicas pediátricas e uma grande empresa de cuidados de saúde. Os resultados do nível de exposição destas empresas foram alarmantes. É possível, por exemplo, falsear resultados de exames através de um ataque informático e divulgar dados de saúde de pacientes na praça pública.
Um especialista em segurança informática não envolvido no estudo, citado pela BBC Online, assustou-se: “Os aparelhos médicos não deviam estar à disposição da internet pública. Deviam estar escondidos em várias camadas de proteção”.