"Os rumores de que os alvos destes ataques aéreos não são as posições do Estado Islâmico são infundados", disse Sergei Lavrov aos jornalistas, após uma reunião com o seu homólogo norte-americano, John Kerry, em Nova Iorque, acrescentando que "não tinha dados" sobre vítimas mortais civis.
A força aérea russa realizou na quarta-feira o primeiro bombardeamento na Síria, a pedido do Presidente Bashar al-Assad, tendo a intervenção militar suscitado dúvidas, em muitos países ocidentais, sobre os alvos visados: elementos do grupo extremista Estado Islâmico ou rebeldes.
Khaled Khoja, líder da oposição síria no exílio, afirmou que 36 civis morreram no ataque russo em Homs e acusou a Rússia de estar a agir para manter Al-Assad no poder e não para atingir o Estado Islâmico.
O secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter, também afirmou hoje que a intervenção da Rússia na Síria está "condenada ao fracasso".
Os Estados Unidos lideram a coligação internacional que combate o grupo extremista Estado Islâmico.
Lusa/SOL