A chuva que caiu insistentemente desde ontem à noite alagou o campo do Clube de Golfe da Ilha Terceira e impediu a realização do Pro-Am do 5º Açores Ladies Open.
O mais importante torneio feminino português, de 30 mil euros em prémios monetários, não foi em nada afetado e espera-se que seja possível cumprir o programa de três voltas de 18 buracos, a começar esta sexta-feira às 9h30, dos buracos 1 e 10.
Estão presentes 9 das 10 primeiras da Ordem de Mérito do Ladies European Tour Access Series (LETAS), a Segunda Divisão Europeia, e o torneio conta para o ranking olímpico da Federação Internacional de Golfe.
A campeã nacional absoluta (simultaneamente de amadores e profissionais), Susana Ribeiro, será a primeira portuguesa a sair do buraco 1, às 10h14, ao lado da espanhola Natalia Escuriola, uma das estrelas do torneio, a 3ª na Ordem de Mérito do LETAS e campeã este ano em Gravenwezel (Bélgica). Faz ainda parte deste grupo a islandesa Olafia Kristinsdottir.
Logo a seguir, às 10h25, será a vez de Joana de Sá Pereira sair do buraco 1 com um grupo fortíssimo, que integra a inglesa Kym Larratt, a 6ª deste ranking europeu, e a finlandesa Oona Vartiainen, a 5ª do LETAS e também vencedora do torneio de Estrasburgo (França).
Quanto à vice-campeã nacional, Mónia Bernardo, irá sair do buraco 10, à mesma hora de Susana Riveiro do 1, ou seja, às 10h14, ao lado da Suíça Caroline Rominger, que foi 3ª classificada no Açores Ladies Open do ano passado, em São Miguel, e da norueguesa Rachel Raastad, a 12ª da Ordem de Mérito do LETAS.
Com a jornada cancelada devido ao meu tempo – apesar da boa drenagem do campo do Clube de Golfe da Ilha Terceira, os fairways e greens estavam alagados – a organização, em conjugação com a entidade que gere o golfe na Região Autónoma dos Açores, propôs às jogadoras uma viagem turística pela ilha.
Cerca de metade das jogadoras aceitou o repto, acompanhadas de alguns familiares e também jornalistas. Apesar da chuva e do nevoeiro em alguns troços, as jogadoras adoraram a iniciativa e os locais mais populares entre as golfistas profissionais foram o parque natural Monte Brasil e Algar do Carvão (um vulcão no interior de uma gruta, uma situação única na Europa, como lhes foi explicado pela guia.
Artigo escrito por Hugo Ribeiro ao abrigo da parceria entre a Federação Portuguesa de Golfe com o Jornal SOL.