Os investigadores perceberam que, no caso das mulheres, a probabilidade de desenvolver estas doenças aumentava 18% por casa 10 centímetros ‘a mais’. No caso dos homens, a percentagem é de 11%.
No entanto, o estudo refere que a altura não representa um risco tão elevado quando o tabagismo, a obesidade ou uma dieta deficiente.
Emelie Benyi, líder da investigação, explica que existem vários fatores que podem justificar a ligação entre a altura e o cancro: “Um dels é o facto de as pessoas mais altas terem um maior número de células com potencial para se transformarem num cancro”.
O estudo analisou 5.5 milhões de pessoas, nascidas entre 1938 e 1991, com alturas a variar entre os 100 centímetros e os 2.25 metros.
O ‘tipo’ de cancro com maior probabilidade de se desenvolver nas pessoas mais altas é o cancro de pele – as probabilidades aumentam 30% por cada 10 centímetros ‘a mais’. O estudo, citado pelo Guardian, explica também que as mulheres mais altas têm mais 20% de hipóteses de desenvolver cancro da mama do que as mais baixas.
Os investigadores referem que o estudo não teve em conta vários comportamentos de risco, como o tabagismo, mas o tamanho da amostra e a qualidade da informação recolhida permite tirar conclusões bastante precisas.
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