"Realizámos esta investigação ao longo de várias décadas. Por isso, ganhar este prémio não foi uma surpresa", disse a cientista de 84 anos ao jornal Qianjiang Evening News, da sua província natal de Zhejiang.
O prémio foi atribuído a três cientistas, incluindo a Tu pela descoberta da Artemisinin, um medicamento baseado num antigo remédio tradicional chinês, que tem reduzido significativamente a taxa de mortalidade em pacientes que contraíram malária.
"Fiquei um bocadinho surpreendida, mas não muito", disse sobre o momento em que descobriu que tinha vencido.
"[Este prémio] não é apenas uma honra para mim, mas uma honra para todos os cientistas chineses", acrescentou.
Tu, que em 2011 venceu o prémio Albert-Lasker e há muito que era considerada uma favorita para o Nobel, descreveu a Artemisinin como "uma verdadeira dádiva da antiga medicina chinesa".
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, elogiou Tu, afirmando que o prémio "reflete o progresso dinâmico da ciência e tecnologia chinesas".
Lusa/SOL