As forças de segurança turcas barricaram as ruas que conduzem à praça Sihhiye, no centro da capital turca, junta à estação de comboios onde se registaram as explosões que provocaram o atentado mais mortífero da história da Turquia, onde se estão a reunir milhares de pessoas.
Alguns dos manifestantes gritam palavras de ordem contra o governo, mas a polícia não permitiu a passagem das delegações de vários partidos políticos e organizações cívicas que pretendiam celebrar um ato de homenagem no local.
Segundo um comunicado do partido de esquerda pró-curdo, a quarta força política do Parlamento turco, a carga policial fez alguns feridos entre a delegação política onde se encontravam igualmente altos dirigentes do social-democrata CHP, o principal partido da oposição.
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Após dialogar com outros membros da delegação, a polícia acabou por permitir a passagem de alguns grupos para deixarem as flores.
O Governo turco condenou o atentado, mas o massacre reavivou as tensões entre os partidos de esquerda e o islamita AKP, no poder desde 2002, a três semanas das eleições legislativas antecipadas.
Lusa/SOL