"A Liga Portuguesa de Futebol Profissional aguardará serenamente que cada órgão faça o seu trabalho", afirmou fonte oficial do organismo, questionada pela agência Lusa sobre a sua atuação quanto às declarações do responsável 'leonino', sem confirmar a existência de um processo na Comissão de Instrução e Inquéritos (CII).
Igualmente contactada pela Lusa, a assessoria de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou que, além da participação feita ao Ministério Público, a direção federativa solicitou a abertura de um processo no Conselho de Disciplina, que o remeteu, para instrução, para a CII da LPFP.
Em causa estão as declarações de Bruno de Carvalho, prestadas no dia 05 de outubro, no programa Prolongamento, na TVI24, sobre alegadas ofertas feitas pelo Benfica a árbitros, delegados da LPFP e observadores, em particular 'vouchers' de refeição, avaliados pelo presidente 'leonino' em cerca "um quarto de milhão de euros" por ano.
Na terça-feira, uma fonte do Sporting defendeu que "o Ministério Público é para averiguar se há corrupção e qual o grau que esta atingiu, mas a FPF já deveria ter tomado uma decisão a nível desportivo".
"A FPF não ficou impávida e serena. Quando soube da denúncia comunicou-a à Procuradoria-Geral da República. A justiça segue o seu caminho e neste momento a federação não tem de interferir", respondeu fonte federativa.
Lusa/SOL