O Conselho de Segurança da Holanda (OVV), que liderou a investigação internacional sobre as causas do acidente do avião da Malaysia Airlines, ocorrido a 17 de julho de 2014 e no qual morreram todas as 298 pessoas a bordo, concluiu que o aparelho foi abatido por um míssil BUK terra-ar de fabrico russo.
"Prometo que a Malásia vai continuar com a sua determinação até que se consiga que aqueles que estão por detrás deste ato atroz paguem pelos seus crimes", disse o primeiro-ministro malaio em comunicado.
Najib Razak pediu "respostas conclusivas" à investigação criminal liderada pela Holanda para permitir a "ação mais contundente" contra os responsáveis.
Também reiterou que, apesar de terem passado 15 meses desde a queda do avião, derrubado quando efetuava a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur, a Malásia mantém o seu compromisso de fazer justiça tão forte como no primeiro dia.
O ministro dos Transportes, Liow Tiong Lai, indicou que a equipa de investigação conjunta que inclui, além de Holanda e Malásia, Bélgica, Austrália e Ucrânia, trabalha para criar um tribunal internacional para julgar o caso.
Em julho, a Rússia vetou uma resolução da Austrália no Conselho de Segurança da ONU que propunha a criação de um tribunal internacional para investigar e depois julgar o caso do MH17.
Lusa/SOL