Novas descobertas

A lista de veículos da Land Rover não está a crescer, mas a marca britânica está a concentrar esforços nas suas gamas. Depois de lançar o Evoque e renovar o Range Rover, era altura de decidir o que fazer com o Freelander e o Discovery. A solução foi simples: largar o nome Freelander e lançar…

O Discovery Sport é assim um ‘híbrido’, que junta o melhor de vários mundos e promete lutar pelo seu espaço entre os SUV familiares de gama média-alta. Tem grande semelhança com o Evoque; atira para o que será o Discovery em 2016; e beneficia dos mais recentes motores, caixas de velocidades e sistemas para todo-o-terreno.

Desde logo há a destacar o novo motor ‘Ingenium’ 2.0 TD4 de 150 cavalos. Este mantém a potência do bloco anterior 2.2, tal como as prestações (apenas ligeiramente mais lento a acelerar), e melhora muito os consumos e as emissões poluentes (norma EU6) – fulcrais numa altura em que o tema do momento é o escândalo que envolve 11 milhões de carros do grupo Volkswagen.

Ainda conduzimos a versão anterior, que serviu essencialmente para testar um pouco as boas características todo-o-terreno, melhoradas também graças ao Terrain Response, mais rápido a configurar a tração integral; e a caixa automática de nove velocidades, tão longa que no dia-a-dia raramente se chega às últimas mudanças.

Quanto a conforto e tecnologia, o Discovery Sport está em linha com a elevada qualidade do grupo Jaguar Land Rover, só uns pontos abaixo da gama Range. E isso acaba por ser uma vantagem, porque com as suas dimensões e versatilidade – mala a rondar os 500 litros e possibilidade de ter sete lugares – o modelo da Land Rover consegue ser um pouco mais prático e ‘terra-a-terra’. Quanto a preços, a versão automática fica abaixo dos 50 mil euros, mas a unidade ensaiada pela Tabu (HSE Luxury), com extras como o teto panorâmico ou os estofos em pele, começa nos 66 mil euros.

emanuel.costa@sol.pt