Pai e mãe, ambos com 30 anos, viram o seu filho David nascer prematuro dois meses antes da data prevista. Durante as nove horas que se seguiram ao parto, o bebé revelou complicações respiratórias, que se tivessem sido acompanhadas em contexto hospitalar num serviço de neonatologia podiam não ter provocado a morte da criança. Mas em vez de levar o filho ao hospital ou ligar para o 911, os pais – membros de uma seita que acredita na cura através da fé – limitaram-se a rezar e a esfregar o bebé com azeite acabando por deixá-lo morrer.
O casal foi considerado culpado em 2011, mas recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça de Oregon, que agora rejeitou o recurso argumentando que o casal podia e tinha a obrigação de fazer mais para salvar o filho.
Os pais argumentam que o bebé morreu rapidamente e que nenhum médico o teria conseguido salvar. Mas as declarações de um neo-natologista em tribunal garantem que o “bebé tinha 99% de hipóteses de sobrevivência” caso os pais tivessem ligado para o número de emergência.
Os seguidores desta seita religiosa têm um historial de rejeição de tratamentos médicos às suas crianças e limitarem-se a rezar e a usar óleos.