Matheryn Naovaratpong, de dois anos, morreu no dia 8 de janeiro, vítima de um cancro cerebral raro no hospital de Banguecoque. Os progenitores, ambos engenheiros biomédicos, recorreram à Alcor Life Extension Foundation, empresa que iniciou o processo de criopreservação (preservação do cérebro a temperaturas negativas), momentos depois da morte de Einz, como também era conhecida.
“Tive esta ideia no primeiro dia que Einz ficou doente, de fazermos tudo aquilo que era cientificamente possível”, afirmou o pai numa entrevista à BBC. Como não sabia o que fazer, decidiu partilhar esta ideia com a família.
Uma vez que a medicina está constantemente a evoluir, a família espera que se consiga descobrir uma cura para o problema da menina, para depois reanimarem-lhe o cérebro, criarem um corpo no qual o cérebro possa ser introduzido e, assim, conseguir viver.
“Enquanto cientistas, estamos totalmente confiantes que isso possa acontecer um dia – só não sabemos quando. Antigamente acharíamos que demoraria entre 400 e 500 anos, mas atualmente achamos que possa ser possível dentro de 30 anos”, afirmou o pai de Einz
A Alcor já tem 134 pacientes congelados, mas até ao momento ninguém foi reanimado. A fundação tem vários serviços, desde congelamento do cérebro ao corpo todo.