Há pelo menos dez anos que a dona da Top Atlântico tenta ficar com a rede que, até há alguns meses, era detida em partes iguais (50%) pela Sonae e pelo grupo RAR.
Em maio, os dois acionistas da Geostar anunciaram que o grupo liderado por Paulo Azevedo tinha comprado a posição da RAR, passando a deter a totalidade do capital da empresa de viagens.
“A Sonae Investment Management continuará a estudar novos caminhos de desenvolvimento para a empresa e acredita que a Geostar está numa posição privilegiada para explorar oportunidades de consolidação do setor”, indicava o grupo da Maia, no comunicado divulgado nessa altura.
Acrescentava ainda que as 37 agências da Geostar, bem como o seu negócio online e os três centros dedicados ao turismo de negócios, representam um volume de negócios anual superior a 150 milhões de euros.
Em entrevista ao SOL, em fevereiro, também o presidente executivo da Springwater, Francisco Calheiros, indicava que a companhia suíça – que comprou a ES Viagens ao grupo Espírito Santo no ano passado – estava disponível para fazer mais aquisições em Portugal. Atualmente, a rede da Top Atlântico ronda as 50 lojas e registou uma faturação de 325 milhões de euros em 2014.
O SOL contactou a Springwater e a Sonae, mas ainda não obteve respostas.
