As autoridades locais registaram pelo menos oito pessoas como desaparecidas, estando ainda a decorrer operações de resgate na província de cultivo de arroz de Nueva Ecija onde os rios transbordaram e inundaram várias aldeias.
"As pessoas estão a pedir ajuda, porque as águas estão a subir. As equipas de resgate não podem entrar na área a partir de agora", afirmou à agência AFP o chefe local da proteção civil, Nigel Lontoc.
Imagens de televisão mostram a fúria dos rios a destruir casas e arrastar grandes detritos como troncos de árvores.
O tufão já obrigou à saída de mais de 15 mil pessoas da região, segundo fonte governamental.
Antes de amanhecer, o tufão atingiu a costa da cidade piscatória de Casiguran, com rajadas até 210 quilómetros (130 milhas) por hora durante cerca de sete horas.
O Koppu acabou por se deslocar para o interior, onde, mais enfraquecido, atravessou Pantabangan Dam na encosta sul da maior cadeia de montanhas do país, com rajadas de 185 quilómetros por hora.
"Algumas aldeias já não estão acessíveis e os socorristas dizem ter visto dois corpos humanos a flutuar na água", contou o governador da província de Nueva Ecija, Aurelio Umali, que inclui Pantabangan.
Apesar do enfraquecimento da tempestade, as autoridades locais alertaram para as fortes chuvas que também podem provocar enchentes e deslizamentos de terras na cordilheira, conhecida pelos seus terraços de arroz nas encostas das montanhas.
Lusa/SOL