A defesa de José Sócrates tem já em seu poder uma cópia digitalizadas dos autos da “Operação Marquês”. Pedro Delille, advogado do ex-primeiro-ministro, saiu das instalações do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) perto das 15h com uma cópia quase integal do processo.
Segundo Delille, falta ainda entregar 80 páginas num processo que conta já com mais de 20 mil páginas. O advogado deixou ainda claro que por enquanto não foram entregues cópias dos apensos, como por exemplo as escutas telefónicas: “Ainda não há decisão sobre isso”.
Na última sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República anunciou que iria acatar a decisão da Relação de Lisboa, de conceder o acesso dos arguidos aos autos, deixando claro que o fim do segredo de justiça é “subordinado à condição de não perturbar a investigação”.
Ainda que não seja ainda conhecida a razão pela qual não foram entregues 80 páginas, este poderá ser um dos motivos.
Nas últimas semanas tem sido tornado público por alguns jornais que é intenção do Ministério Público separar alguns dados recolhidos do processo principal, dando início a novos inquéritos.
