A tempestade, que chegou no domingo à costa da província de Aurora com rajadas até 210 quilómetros por hora, afeta hoje o extremo norte das Filipinas com ventos de 120 quilómetros por hora e chuvas fortes. Porta-vozes dos governos locais das zonas afetadas confirmaram a existência de pelo menos quatro mortos. Por seu lado, o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres, o organismo oficial para a contagem de vítimas, apenas confirmou duas vítimas mortais e cinco feridos.
Desconhece-se ainda a situação de diversas zonas remotas e de difícil acesso, prevendo-se que o número de vítimas mortais aumente consideravelmente. Segundo os últimos dados do Ministério do Bem-Estar Social e Desenvolvimento, cerca de 203.000 pessoas foram afetadas pelo Koppu — apelidado de Lando pelas autoridades locais –, entre as quais 60.000 estão a receber ajuda nos centros de evacuação.
"Muitas zonas na minha localidade estão debaixo de água e há vários residentes que estão à espera das equipas de resgate nos telhados das suas casas", disse Antonio Lustre, presidente da câmara de San Antonio, na província de Nueva Ecija, à emissora local ANC.
Em algumas localidades, como Baguio, o Koppu originou a queda de 161 litros de chuva por metro quadrado em 24 horas, deixando várias barragens no limite da sua capacidade, segundo a Agência de Meteorologia das Filipinas.
As Filipinas são atingidas por 15 a 20 tufões por ano, a maioria entre junho e novembro.
Em novembro de 2013, o tufão Haiyan, um dos mais fortes da história, matou 6.300 pessoas e deixou mais de mil desaparecidas.
Lusa/SOL