O que acontece quando se vive num ‘casamento aberto’

Robin Rinaldi fez aquilo que várias mulheres condenam, mas que muitas outras gostavam de fazer e não têm coragem: Durante um ano, Robin e o marido acordaram em ter um ‘casamento aberto’.

No seu livro, ‘The Wild Oats Project’ Robin explica que continuava a ter uma relação com o marido, mas que, durante um ano, tanto ela como ele podiam dormir com quem quisessem.

Tudo começou quando o marido de Robin decidiu submeter-se a uma vasectomia – ela queria ter filhos, ele não. “Recusei-me a morrer sem filhos e apenas quatro amantes. Se não podia ter uma coisa, tinha de ter a outra”, escreveu no seu livro, citado pela Time.

Robin e o marido decidiram estabelecer apenas três regras: Não podiam existir relações sérias, não podia haver relações sexuais com amigos em comum e não podia haver sexo sem preservativo. Robin confessa que ambos acabaram por quebrar as regras. E isso teve um grande impacto na sua relação.

Esta era a última hipótese que Robin e o marido tinham de salvar o seu casamento. “Sabíamos o quão arriscado era, mas era também a única hipótese que tínhamos. Ambos acordámos tentar”, explica. Mas a verdade é que Robin e o marido acabaram por se separar.

Robin diz que, mesmo assim, todo este processo ensinou-lhe muito mais do que um simples divórcio. Uma das principais lições foi o facto de criar demasiadas expectativas em relação ao seu marido: “Esperar que o seu companheiro esteja apaixonado por si e lhe dê segurança é demasiado. Eu exigia demasiado de uma só pessoa… Por isso, agora não olho para alguém na esperança que me dê tudo aquilo que quero”.

Esta mulher norte-americana diz que aprendeu muita coisa não só sobre relações amorosas, mas também sobre sexo e o seu corpo. No entanto, Robin não recomenda este processo a outras mulheres. Pelo menos da forma como conduziu o seu. “O melhor é ter várias experiências antes de assentar, conhecer-se e conhecer os outros e só depois criar uma estabilidade amorosa”.