Os engenheiros da Opel tiveram, desta vez, três metas bem precisas para construir o novo Astra. Desde logo, viraram as suas atenções para a diminuição do peso. Com uma arquitetura totalmente nova, pouparam-se 200 quilos. O carro está 49 mm mais curto que a anterior versão e tem menos 25 mm de altura. Só o chassis pesa menos 50 quilos pelo uso de materiais mais leves e até na electrónica se poupou 11 quilos.
A segunda meta esteve focada no aumento do conforto. Tudo foi estudado até ao pormenor do ‘emagrecimento’ dos bancos ergonómicos, que agora pesam menos dez quilos, mas com aumento do conforto, chegando ao ponto de os assentos darem massagens, além de deixarem mais espaço para quem viaja atrás.
Com todas estas medidas, chegámos inevitavelmente à terceira meta do construtor: a diminuição do consumo de combustível.
Com novas versões de motorizações (escolhemos para teste o 1.0 a gasolina com três cilindros e 105 cv e o diesel 1.6) verificámos que ambos são eficientes, leves, silenciosos e enérgicos, mas havemos de voltar a falar deles pormenorizadamente em próximas edições.
Outro ponto forte no Opel Astra é a tecnologia LED Matrix usada nas luzes, a qual vai ajustando o alcance e a distribuição do feixe de luz consoante o tráfego com que nos vamos cruzando. A sua capacidade faz mesmo com que avistemos os objectos entre 30 a 40 metros mais longe do que o sistema convencional.
A conetividade é outra mais-valia. O sistema Opel ONSTAR liga-nos ao Centro Guardian Algel, a funcionar 24 horas por dia e que em caso de acidente é alertado automaticamente ou acedido depois de se premir o botão SOS dentro do habitáculo. Existe também assistência a roubo do veículo, o qual é desde logo imobilizado onde quer que se encontre.
Com toda esta tecnologia, o veículo ganha ainda pontos na sua imagem, que apresenta linhas muito esculpidas, atléticas, muito dinâmicas e desportivas. O Opel Astra promete mesmo ser um sucesso.
