Com a entrada em Wall Street, a Ferrari planeia vender 17,2 milhões de ações, ou seja 9% do seu capital.
Os primeiros títulos da Ferrari começam a ser negociados logo depois da abertura da bolsa, com o símbolo "Race" (raça).
O piso do famoso centro financeiro norte-americano vai ser vestido de vermelho, a cor emblemática do carro italiano, para os líderes da empresa tocarem a campainha, sinónimo do início da negociação.
A entrada da Ferrari na bolsa nova-iorquina deverá ser um dos acontecimentos mais seguidos do ano e poderá acabar com a melancolia que atingiu Wall Street no verão.
Ao colocar o preço por ação nos 52 dólares, a Ferrari responde ao forte apetite dos investidores pela marca.
O grupo automóvel Fiat Chrysler Automobiles (FCA), detentora de 90% da Ferrari (os restantes 10% são detidos pelo filho de Enzo Ferrari, que fundou a marca em 1947) pretende utilizar os fundos recolhidos com a operação de entrada no mercado nova-iorquino para financiar o seu ambicioso plano de desenvolvimento para os próximos cinco anos, que prevê a venda de sete milhões de carros por ano.
Lusa/SOL