"Vai fazer as pessoas pensarem mil vezes antes de cometerem tais crimes", declarou Prasetyo na terça-feira à noite, depois de a decisão ter sido tomada numa reunião do executivo liderada pelo Presidente Joko Widodo.
Segundo o procurador-geral, a punição será autorizada em breve através de uma diretiva presidencial, eliminando a necessidade de uma votação no parlamento para se tornar lei.
Prasetyo disse que a pena será aplicada através da injeção de hormonas femininas.
A Indonésia junta-se assim ao pequeno grupo de países que utiliza a castração química contra os abusadores sexuais de crianças, que inclui a Polónia e alguns estados dos Estados Unidos, assim como a Coreia do Sul, que em 2011 se tornou o primeiro país asiático a legalizar a punição.
O abuso sexual de crianças prevê uma pena de prisão de até 15 anos na Indonésia.
O caso mais recente que chocou o país ocorreu este mês, com o rapto, violação e assassínio de uma rapariga de nove anos.
Lusa/SOL