De acordo com o site eletrónico de notícia G1, o roteiro de 10 dias de viagem do ex-jogador, que representou em Portugal o Sporting, o FC Porto e o Beira-Mar, incluiu visitas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, às federações Portuguesa de Futebol e de Desporto para Pessoas com Deficiência e ainda à Expomilano, em Milão, Itália.
Ao desembarcar no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Estado de Rio Grande do Sul, o atual deputado estadual Mário Jardel viu apreendidos 10 quilos de bacalhau que transportava numa mala, na passada terça-feira, como confirmou o Ministério da Agricultura do Brasil.
A Jardel foram inda apreendidas nozes, conservas de pescado e cerca de 1,2 quilos de queijo, produtos que foram todos destruídos.
O ministério jutificou a apreensão, alegando que o transporte desse tipo de alimento só poder ser realizado com a apresentação de uma certificação sanitária emitida pelo país de origem, uma vez que o produto tem entrada proibida no Brasil.
A fiscalização é realizada como procedimento de rotina, por amostragem, com os passageiros que desembarcam de voos internacionais.
A viagem de Mário Jardel causou polémica no Brasil pelo gasto de mais de 40 mil reais (cerca de nove mil euros) de dinheiros públicos, entre passagens e diárias para o ex-jogador e para um assessor na Europa.
Num comunicado à imprensa, Jardel disse que não sabia das restrições e que entregou todos os alimentos aos fiscais quando foi abordado.
Além de ter jogado nos campeonatos brasileiro e português, no qual teve um grande destaque, passou pelo futebol italiano, inglês, búlgaro e da Arábia Saudita, entre outros.
Mario Jardel encerrou a carreira no futebol em 2011 e agora exerce o cargo de deputado estadual no Rio Grande do Sul, tendo sido eleito em 2014 pelo Partido Social-Democrata (PSD).
Lusa/SOL