Só há algumas centenas tartarugas daquela espécie, referiu, em comunicado, o ministro do Ambiente do Equador.
Especialistas acreditavam há muito tempo que as duas populações de tartarugas gigantes da ilha de Santa Cruz eram da mesma espécie, mas testes genéticos mostraram que as que vivem na parte oriental da ilha são diferentes, refere o documento.
Os cientistas, liderados por Gisella Caccone, da Universidade de Yale, batizaram a nova espécie de "Chelonoidis donfaustoi", em homenagem a Fausto Llerena, o tratador de 'Lonesome George' (que morreu em 2012), um macho de tartaruga da ilha Pinta e o único sobrevivente conhecido da sua espécie.
"Estimamos que existam entre 250 e 300 elementos desta espécie", disse o cientista equatoriano Washington Tapia, que participou na pesquisa.
O arquipélago das Galápagos, situado a 1.000 quilómetros a oeste do Equador, é um ecossistema frágil, que abriga o maior número de diferentes espécies animais do planeta.
Em 1979, a Reserva Natural tornou-se o primeiro Património Mundial da UNESCO (Agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura).
Lusa/SOL