Pixie Griffiths-Grant nasceu no dia 12 de maio às 28 semanas de gestação e com pouco menos de 500 gramas, depois uma cesariana de emergência. Segundo o Telegraph, a bebé tinha parado de se desenvolver por volta das 20 semanas – a placenta e o cordão umbilical não a estavam a alimentar devidamente. Mas, minutos depois do parto, a bebé começou a perder peso, passando para as 450 gramas.
Os médicos decidiram então colocar a prematura dentro de um pequeno saco de plástico para manter a sua temperatura corporal. Os especialistas não acreditavam que sobrevivesse mais do que uma hora, mas Pixie venceu todas as probabilidades.
A mãe,Sharon Grant de 37 anos, recorda que os médicos puseram um pequeno gorro na cabeça de Pixie e que a colocaram num saco de plástico, daqueles para guardar sandes, assim que nasceu. “Deve ter sido aquilo que havia na altura na sala de operações”, acrescentando que a passaram depois para um plástico-bolha, tendo sido encaminhada para os cuidados intensivos.
A bebé esteve numa incubadora cerca de três meses, durante os quais teve uma infeção nas vias urinárias e outra no estômago, tendo sido ainda submetida a 10 transfusões de sangue e a uma punção lombar.
Sharon só pôde pegar na filha 18 dias depois do nascimento, já que cada vez que pegava nela, o seu peso diminuía. Só a partir dos dois meses é que a saúde de Pixie começou a fortalecer.
“Foi ótimo que ela tenha sobrevivido, mas foi uma experiência extremamente traumática”, recorda a inglesa, que só agora é que conseguiu levar a filha, de cinco meses e com 3.400 quilos, para casa. “Estamos constantemente a ir e a vir do hospital desde que ela foi para casa e não pode estar perto de outras crianças ou pessoas doentes. Mas, para já, parece estar bem e saudável”.