Pelas 22:15 de sexta-feira (04:15 de hoje em Lisboa), o "Patrícia" movia-se sobre terra, afetando as populações de Talpa de Allende, Ayutla, Gallinero, Atengo e Mixtlán, do estado de Jalisco, informou o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).
"Prevê-se que continue a ser um furacão intenso durante o resto da noite, provocando chuvas intensas a torrenciais, violentas rajadas de vento e ondulação elevada nos estados do Pacífico central", advertiu o organismo.
O furacão encontra-se a 30 quilómetros de Talpa de Allende e a 75 quilómetros de Puerto Vallarta, e avança na direção nor-noroeste a 31 quilómetros por hora.
O "Patrícia" gera agora ventos de 215 quilómetros por hora e rajadas de 260, indicou o SMN.
As previsões indicam que o furacão vai passar a tempestade tropical pelas 07:00 de sábado (13:00 em Lisboa), localizando-se, nessa altura, a 50 quilómetros de Valparaíso, com ventos de 110 quilómetros por hora e rajadas de 140.
O "Patrícia", um furacão considerado "extremamente perigoso", tocou terra cerca das 18:00 locais de sexta-feira (00:00 em Lisboa), no estado de Jalisco.
Num comunicado ao país, o Presidente mexicano Enrique Peña Nieto salientou o facto de o "Patrícia" não estar a ser tão devastador quanto era esperado: "As primeiras informações confirmam que os danos estão a ser menores que os esperados para um furacão desta magnitude".
O furacão "Patrícia" causou, até agora, menos danos do que se receava, após tocar terra no México, disse o Presidente Enrique Peña Nieto, alertando, contudo, para o risco que o país ainda corre.
Por ser um furacão de dimensão inédita foram destacados mais de 11.000 militares, marinha e polícia federal nos estados de Jalisco, Colima e Nayarit para apoiar a população vulnerável, estimada em 400.000 pessoas.
Lusa/SOL