Há quase dez anos que os leões não venciam na Luz e desde o tempo dos cinco violinos, na época 1947/48, que o clube de Alvalade não ganhava em casa do rival por uma diferença de três golos, em jogos de campeonato. Foi também o segundo triunfo de Jorge Jesus sobre a sua ex-equipa, depois da conquista da Supertaça.
As duas equipas surgiram em campo com esquemas táticos idênticos, em 4x4x2, com a nuance de os extremos do Sporting procurarem mais o espaço central e os do Benfica a linha de fundo.
Aos seis minutos, coube a Jonas o primeiro remate, num desvio de cabeça que passou muito por cima da baliza de Rui Patrício. E três minutos depois Adrien descobriu Teo nas costas de Jardel, Júlio César não conseguiu desviar a bola do alcance do colombiano e, de repente, o Sporting estava na frente do marcador.
Até ao intervalo, a história haveria de repetir-se mais duas vezes. O Benfica tentava chegar-se à frente, mas sem criar perigo. E o Sporting, cada vez que se aproximava da área contrária, cavava mais o fosso no resultado.
O 2-0 nasceu de um cruzamento de Jefferson direto à cabeça de Slimini, que desviou a bola com toda a precisão perante o olhar próximo de Luisão (21’). E o 3-0 surgiu por Bryan Ruiz, numa recarga a um remate de Slimani que Júlio César defendeu como pôde, em lance de contra-ataque (35’).
Sem acelerarem, os leões revelaram uma eficácia tremenda. Não foi preciso muito esforço para chegarem ao intervalo com três golos de vantagem.
Na segunda parte, o jogo estava outra vez morno quando Jefferson apareceu à frente de Júlio César, mas o lateral leonino atirou ao lado (56’).
Rui Vitória lançou Fejsa ao intervalo, mas o Benfica continuava sem conseguiu provocar desequilíbrios em zonas adiantadas. Os minutos passavam e Rui Patrício limitava-se a assistir a tudo ao longe. Gaitán e Jonas pareciam sempre muito sozinhos a lutar contra o mundo.
Aos 66 minutos, Fejsa teve de ser substituído devido a lesão e entrou Pizzi, mas nada mudou. Um erro de Naldo desaproveitado por Jiménez e um remate de Samaris a roçar a barra foram os únicos sobressaltos para Rui Patrício. E no fim Luisão quase fazia autogolo.
