O comunicado enviado pela Pharol, a reportar facto relevante da Oi, dá conta do interesse manifestado pela Letter One, fundo do multimilionário russo Mikhail Fridman, em negociar em exclusivo a fusão da Oi com a TIM.
A proposta surge na sequência de a Oi ter mandato o BTG Pactual para “desenvolver alternativas viáveis de estruturas que viabilizem sua participação na consolidação do setor no mercado brasileiro e não representem diluição económica aos acionistas”.
A carta recebida na passada sexta-feira do fundo multimilionário apresenta à Oi uma proposta de “exclusividade para potencial transação com o fim específico de possibilitar uma consolidação do setor de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM Participações.”
A Letter One está disponível para injetar de até 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros ao câmbio atual) na Oi, condicionada à operação de consolidação.
“A proposta será devidamente analisada pela Companhia [Oi], em conjunto com seus assessores legais e financeiros. A Oi manterá os seus acionistas e o mercado informados se houver qualquer decisão com relação ao assunto ou sobre quaisquer eventos relevantes relacionados aos temas aqui descritos”, acrescenta a empresa no comunicado.
Na bolsa, a Pharol chegou a disparar 14% em reação a esta notícia.