"É com muita pena que saímos. É um terreno que já tinha nome. Começamos outra vez um bocadinho do zero", disse à agência Lusa, numa alusão aos anos que estiveram sem trabalhar em Entrecampos.
A Feira Popular encerrou há 12 anos por estar muito degradada e nunca mais Lisboa voltou a ter um parque de diversões.
Contudo, nos últimos cinco anos, o terreno de Entrecampos voltou a encher-se de carrosséis, farturas, pipocas e balões numa feira temporária por altura do Natal.
Este ano, devido ao processo de alienação daquele terreno por hasta pública, os feirantes tiveram de procurar outro sítio em Lisboa para a Feira Popular de Natal, tendo Alcântara sido o local escolhido.
Assim, de 27 de novembro a 25 de janeiro de 2016, a Feira Popular de Natal vai estar junto às docas, com entrada gratuita e com um parque de estacionamento para 500 carros, também gratuito.
As portas abrem às 16:00 aos dias de semana e às 15:00 ao fim de semana e feriados, tendo a organização reservado para 28 de novembro o "já tradicional Dia do Euro", em que todas as fichas custam um euro, disse Hélio Amaral.
Além dos habituais carrosséis, a feira vai contar com o circo Chen, a casa dos espelhos, a roda gigante e os habituais comes e bebes, entre outros.
Se a experiência em Alcântara correr bem, esta poderá ser a futura localização da Feira Popular de Natal, até porque "arranjar um espaço dentro de Lisboa para os feirantes se instalarem, é muito difícil", disse o organizador.
Lamentando que a cidade esteja há mais de dez anos sem um parque de diversões, Hélio Amaral defendeu que "Lisboa precisa de uma Feira Popular, pelo menos no Natal".
A Feira Popular foi criada inicialmente para financiar férias de crianças carenciadas e, mais tarde, passou a financiar toda a ação social da Fundação O Século.
Lusa/SOL