"Agradeço ao Parlamento Europeu. Estou muito satisfeita com o prémio", disse Ensaf Haidas à agência France Presse, em nome do marido, que foi condenado a mil chibatadas e cumpre uma pena de 10 anos de prisão por, no blogue, segundo a acusação, ter insultado o Islão ao defender o diálogo político na Arábia Saudita.
Badawi partilhou a lista de finalistas ao Prémio Sakharov com a oposição democrática na Venezuela e o opositor russo Boris Nemtsov, a título póstumo.
O prémio, que celebra a liberdade de pensamento, será entregue em Estrasburgo no dia 16 de dezembro.
O Prémio Sakharov, no valor de 50 mil euros, foi entregue, em 2014 ao ginecologista congolês Denis Mukwege, especializado no tratamento de mulheres vítimas de violência em África.
Nelson Mandela e o dissidente soviético Anatoly Marchenko (a título póstumo) foram os primeiros galardoados, em 1988.
Em 1999, o galardão foi entregue a Xanana Gusmão (Timor-Leste) e, em 2001, ao bispo Zacarias Kamwenho (Angola).
Lusa/SOL