"Gianni Infantino conhece o futebol por dentro e a sua experiência, competência, trabalho duro e honesto fazem dele o melhor candidato à presidência da FIFA", justificou o português na sua página oficial no do Facebook.
O ex-internacional luso revela conhecer Gianni Infantino há alguns anos e que tiveram a oportunidade de falar, quando foi candidato à FIFA.
"Partilhamos a mesma visão e temos alguns projetos e ideias em comum", acrescentou Figo, dizendo que o secretário-geral da UEFA "representa uma nova geração de dirigentes" que querem mudar a FIFA e torná-la numa organização que coloque o futebol acima de tudo o resto.
O ex-médio refere ainda que Infantino tem a capacidade de lidar com grandes desafios, mas também a de se preocupar com as federações mais pequenas.
"Apoio-o totalmente nesta candidatura e peço a todos os que vão votar a 26 de fevereiro para apoiarem Gianni Infantino. Ele não deixará ficar mal o futebol", concluiu o português.
Figo, crítico de Joseph Blatter, chegou a ser candidato às eleições de maio deste ano, mas a uma semana do ato eleitoral abandonou a corrida, falando em situações que deveriam envergonhar o futebol mundial.
"O que vai acontecer dia 29 de maio em Zurique não é um ato eleitoral normal. E não sendo, não contam comigo", disse então o antigo jogador, dizendo que se tratava de "um plebiscito de entrega do poder absoluto a um só homem [Joseph Blatter]".
A desistência de Figo aconteceu pouco dias antes da justiça suíça e norte-americana proceder à detenção, em Zurique, por ocasião do congresso eleitoral, de vários dirigentes da FIFA.
Mais tarde, no início de junho, Blatter, que ganharia as eleições, viria a dizer que se encontrava na posição de presidente demissionário e anunciou a intenção de agendar eleições antecipadas.
Com novo ato eleitoral marcado para 26 de fevereiro, concorrem ao cargo Gianni Infantino, Michel Platini, Jérôme Champagne, Ali Bin Al Hussein, Salman bin Ebrahim Al Khalifa, Tokyo Sexwale e Musa Bility.
Lusa/SOL