O smartwatch, ou relógio inteligente, estava disposto numa consola central, com diferentes modelos, cores e conjugações. É notória a mudança no design. O formato, totalmente diferente dos seus ‘irmãos’, é redondo. Não é futurista nem demasiado arrojado, um facto que poderá ter adiado o sucesso dos outros smartwatches da Samsung. Este é simples, com uma caixa redonda em aço inoxidável adornada por uma moldura superior.
E a moldura é um dos fatores que o diferencia dos demais: não tem o propósito apenas de embelezar, mas de controlar. Pode ser rodada, o que dá o controlo total ao utilizador, seja entre aplicações ou em modos de personalização, evitando o dedo no visor. É um aspeto deveras positivo que permite, sem obstruir o ecrã, consultar, ver, ou alternar, sem condicionar a visualização dos conteúdos. Mas o ecrã não deixa de ser tátil, e há algumas aplicações que não dispensam a sua utilização.
Outra novidade é o modo como a marca passou a olhar o mercado. A Samsung utiliza nos seus relógios um sistema próprio e fechado. Era exclusivo aos seus modelos, mas só os topo da gama permitiam a compatibilidade entre smartphones e relógio. Limitava os interessados e o mercado do ‘gear’.
E foi neste ponto que optou por um rumo diferente. A Samsung deu ao Gear s2 a possibilidade de conectar-se a qualquer Android (a partir do 4.4), podendo ser ligado ao relógio sem limitações. Esta é uma boa novidade.
Uma dúvida surge nas aplicações. O mercado cresceu e com ele a exigência dos consumidores por aplicações. E se de um lado temos a boa nova do sistema operativo estar aberto a qualquer marca e dispositivo Android, por outro há as implicações da utilização de um sistema próprio (Tizen), que obriga a um esforço extra da marca no desenvolvimento das novas aplicações exigidas pelo consumidor.
Já traz algumas apps instaladas – casos da saúde ou exercício. O Gear S2 conta com pedómetro, sensor cardíaco e GPS assistido para monitorizar movimentos, distâncias, além de diversas aplicações e incentivos à atividade física.
Outro ponto positivo é a duração da bateria, um dos calcanhares de Aquiles neste tipo de dispositivo, anunciado entre os 2 a três dias.
Aparece no mercado em versão normal ou clássica, que difere na bracelete e no desenho do anel. Está disponível com valores entre os 349,90 e os 379,90 euros.