"Temos a informação de que causou 12 mortos", disse Abdulrahid Dahir, da polícia, indicando que "os atacantes fizeram explodir um carro armadilhado para abrir passagem e poder entrar no hotel" Sahafi que, ao contrário de outras unidades internacionais de Mogadíscio tem um forte dispositivo de segurança.
Informações anteriores, divulgadas pelo canal de televisão Al-Jazeera — com base em testemunhas — e pela agência AFP, davam conta da ocorrência de duas explosões e de um tiroteio.
Os 'shebab', filiados na rede terrorista Al-Qaida, reivindicaram a autoria do atentado contra o hotel Sahafi, popular nomeadamente entre membros do governo e empresários, indicando que estavam a lutar contra as forças de segurança.
"Os 'mujahedeen' [combatentes] tomaram o controlo do hotel Sahafi onde apostatas e cristãos invasores ficam", disse o porta-voz dos 'shebab', Abdulaziz Abu Musab, em comunicado.
"Os 'mujahedeen' estão a levar a cabo operações no interior do hotel depois da tomada", acrescentou.
As tropas da União Africana, que combatem ao lado das forças governamentais, afirmaram, contudo, ter assumido o controlo do edifício depois de derrotarem os insurgentes islamitas.
"As forças governamentais da Somália e a AMISOM [missão da União Africana na Somália] tomaram o controlo", disse a força da UA, composta por 22 mil homens, num breve comunicado, também citado pela agência AFP.
Os 'shebab', filiados na rede terrorista Al-Qaida, perpetraram no passado uma série de atentados contra hotéis de Mogadíscio.
Lusa/SOL