"Mais duas vítimas do incêndio no clube Colectiv, na capital, morreram neste domingo: uma no hospital para queimaduras e a outra no hospital Bagdasar, pelo que o número de mortos sobe para 29", declarou Arafat.
O responsável pelos serviços de emergência do país precisou que ainda há 140 pessoas hospitalizadas, das quais mais de 30 estão em estado crítico, razão pela qual as autoridades não descartam a possibilidade de o número de mortos continuar a aumentar.
Todos os mortos já foram identificados, o mesmo não aconteceu ainda com todos os feridos.
O Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, disse no sábado que o incumprimento das regras de segurança poderá estar na origem do incêndio, acrescentando que foram ignoradas regras básicas.
Entretanto, o executivo romeno declarou três dias de luto nacional e encarregou o procurador do Estado de acompanhar pessoalmente as investigações ao acidente.
De acordo com declarações de testemunhas ouvidas pela EFE, havia um pequeno artefacto pirotécnico, que se utiliza com frequência nas celebrações de aniversários na Roménia, que soltou faíscas que fizeram com que um pilar começasse a arder.
Poucos segundos depois, as chamas chegavam ao teto, o que provocou o pânico entre as 400 pessoas que estavam no clube e levou a que a multidão tentasse sair do espaço.
O fogo no "Club Colectiv", no centro da capital romena, teve início perto das 23h00 (21h00 em Lisboa), numa altura em que centenas de pessoas se encontravam no interior do espaço noturno para assistir à promoção do novo álbum do grupo de rock local "Goodbye to Gravity", acompanhado por um espetáculo de luz com efeitos pirotécnicos.
Lusa/SOL